Episódio 74 – Campus Party

A beleza perturbadora da Inovação misturado com a curiosidade, uma prática de conexão, ela conecta ideias em redes de conhecimento e conecta os próprios conhecedores, tanto ao conhecimento que busca quanto entre si. São Paulo e Rio de Janeiro, duas cidades que se complementam, às vezes parecem gêmeos invertidos, sempre competindo de forma alegre, na mesma semana o Rio innovation e depois a Campos Party, os maiores eventos de inovação do Brasil e lá pude ver os adolescentes criando as suas telas, publicando sem perder a sua conexão pessoal, o núcleo da curiosidade em cada um de nós. As empresas entendendo os ecossistemas digitais para criar uma estratégia competitiva numa era pós-digital para permanecerem relevantes e, simultaneamente, nós somos nostálgicos pelo que lembramos indistintamente como algo mais real, mais humano, desenvolvendo a tecnologia analógica. O apelo do filme mudo e preto e branco, o livro não e-book, os primeiros relógios mecânicos, o efeito da máquina de escrever e a popularidade das primeiras televisões, mas misture tudo isso, uma variedade de disciplinas da Filosofia a Sociologia, da economia a antropologia e lá no Rio Innovation e também no Campus Party  surgem os robôs industriais, drones, carros autônomos e outros dispositivos robóticos. Os Robôs podem funcionar como espelhos para refletir sobre o humano, isso exige de nós mudanças competitivas e ambientais, vitalidade da Utopia, fronteiras disciplinares para alcançar um futuro mais igualitário e uma cultura organizacional, são tempos não convencionais para resolver o dilema dos inovadores, o escândalo da razão com três forças disruptivas: desintermediação, desagregação e desacoplamento.